domingo, 26 de maio de 2013


ARTE NO EGITO ANTIGO


               O Egito é localizado no norte da África e quase todo seu território é ocupado pelo deserto do Saara, o que faz com a maior parte das terras ocupadas pela população esteja próxima ao delta do rio Nilo. No passado, os grupos que habitavam estas regiões formavam aldeias conhecidas como nomos. Cada nomo era chefiado por um nomarca. Por volta de 3500 a.C. os nomos foram unificados em dois reinos, o do delta e o do vale do Nilo. Trezentos anos depois, o rei Menés, conquistou a região do delta formando um reino único. Foi então nomeado faraó, misto de monarca e chefe religioso. Os faraós governaram o Egito ao longo de muitas dinastias e sua história inicial se divide em Antigo Império (3200 a 2300 a.C.), Médio Império (2300 a 1580 a.C.) e Novo Império (1580 a 525 a.C.). Daí em diante o Egito sofreu invasões de povos diversos. Assírios, persas, macedônios, romanos e árabes. No século XIX tornou-se colônia britânica e só veio a alcançar sua independência em 1922.
               A arte egípcia tinha função religiosa. Seus feitos principais foram os templos para diversas divindades e imensos túmulos para os faraós, as pirâmides, sendo as Gizé as mais conhecidas (Queóps, Quefren e Miquerinos). Acreditavam na vida após a morte e conservar o corpo e os pertences para a outra vida era uma preocupação. A pirâmide tinha a função de abrigar e proteger o corpo do faraó mumificado e seus pertences (jóias, objetos pessoais e outros bens materiais) dos saqueadores de túmulos. Logo, estas construções tinham que ser resistentes, protegidas, e de difícil acesso. Os engenheiros, que deviam guardar os segredos de construção das pirâmides, planejavam armadilhas e acessos falsos dentro das construções. Tudo era pensado para que o corpo mumificado do faraó e seus pertences não fossem acessados. A famosa pintura egípcia retratava os corpos sempre de perfil nas regiões da cabeça, pernas e pés, no entanto, com tronco e olhos na posição frontal (lei da frontalidade). A monumental escultura seguia uma hierarquia em que a figura do faraó devia ser sempre maior que as outras. A Esfinge de Gizé, juntamente com as pirâmides, é uma das mais famosas construções da arquitetura do Egito antigo.











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